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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Felipão começou na seleção já
com uma chuteira na boca
(29nov2012)


Contraf-CUT repudia declaração de Felipão sobre trabalho no Banco do Brasil

Do sítio Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia a declaração do técnico Luis Felipe Scolari sobre o trabalho dos bancários do Banco do Brasil, feita na entrevista coletiva desta quinta-feira 29, no Rio de Janeiro, ao reassumir o posto de treinador da Seleção Brasileira.

Ao afirmar que, "se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada", Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional.

Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil.

Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos.

Carlos Cordeiro
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)


Eu, Aquiles, convivo com bancários do BB e de outros bancos e sei muito bem o quão desgastante é o seu trabalho cotidiano, pressionados por metas e muitos outros quetais. 

Minha solidariedade aos bancários neste seu repúdio ao Felipão. E eu nem diria, ao modo de Felipão, que se alguém quiser moleza que vá jogar futebol. Eu sei que é o sonho de muitos e o pesadelo da maioria. Talvez um pouco mais de moleza haja para os jogadores que atingiram o estrelato. Os demais, a grande maioria, são pobres sonhadores que nunca terão moleza na vida. Muito menos se acabarem seus dias como bancários. 

Cala a boca, Felipão! Faça companhia ao Galvão!

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