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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O governo federal está pedindo uma greve docente, não está? (5fev2011)

Despesa da União com servidores é a menor nos últimos 17 anos

O arrocho salarial que o governo federal está impondo sobre os servidores já está se refletindo nas contas públicas. De acordo com matéria publicada nesta quinta-feira (2) pelo jornal Valor Econômico, em 2012 o governo vai aplicar cerca de 4,13% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagar os servidores públicos, ativos e aposentados. Este é o menor percentual desde que a Secretaria do Tesouro Nacional começou a publicar série histórica, há 17 anos.

Na verdade, os gastos do governo central com os servidores vêm caindo a cada ano em proporção ao PIB. Em 2011, foram usados o equivalente a 4,34% do PIB, que já foi 0,08 ponto percentual a menos do que foi aplicado em 2010.

A matéria do Valor Econômico corrobora informações publicadas há dois dias pelo jornal Correio Braziliense. Segundo este periódico, embora as despesas do governo com a remuneração dos servidores tenham crescido em valores nominais, o desembolso cresceu a um ritmo menor no último ano. Na comparação entre 2009 e 2010, houve um aumento de 9,8% e já entre 2010 e 2011, os gastos subiram 7,7%.

Para este ano, as perspectivas não são boas, já que emissários do governo têm dito que reajustes, se concedidos, só valerão para 2013. Diante dessa realidade, só restará aos servidores construir uma forte mobilização, que faça o Palácio do Planalto sair da retranca em que se encontra e negociar efetivamente com a categoria.

Nas reuniões realizadas esta semana entre dirigentes das entidades dos servidores públicos federais (SPF) foi constatada a necessidade de se buscar a unidade na luta, respeitando-se as diferenças. É isso que o ANDES-SN vai buscar construir no próximo período: vamos, a partir das deliberações da base, construir um movimento forte e amplo, que demonstre todo o descontentamento dos docentes e arranque um reajuste digno do governo.

Fonte: ANDES-SN


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